+ kra eu keru flar tiops c prof comofas/ min imsina tbm neh kra. formeim 1 corpo docemte d tiops e qems abe asim vo6 noa espaliem esa limgua digna pelo mudno heim/ qq 6 achao
M45 p4r4 qu3 v0c3 qu3r f44r 337? Qu4qu3r n00b 54b3 f44r 4551m h0j3! P0rqu3 p30 m3n05 3 m3h0r qu3 710p35 3 m16ux35!
Todas essas frases, por incrível que pareça, estão escritas em português. Ou em dialetos de português para internet, se você preferir. Mas será que essa bagunça com as regras da língua não vai destruir o bom português? Ou está na verdade enriquecendo a língua e desenvolvendo o raciocínio das pessoas, ou, ainda, isso tudo não passa só uma brincadeira que vai sair de moda daqui a pouco?
Em primeiro lugar, p0r qu3 r4105 45 p355045 35cr3v3m 4551m? (por que raios as pessoas escrevem assim?)
Tudo começou com o internetês arcaico, que era simplesmente uma maneira de abreviar as palavras e frases para tornar a comunicação mais rápida. Afinal, em um chat é importante escrever rápido, e em mensagens de celular é essencial espremer o máximo de ideias em uma mensagem só (senão você acaba pagando mais caro!).
Daí surgiram milhares de abreviações como vc, q, kd, blz, etc. Mas na verdade, isso não é nenhuma novidade. A professora Mariléia Silva dos Reis, PhD em linguística e professora da Unisul, explica que abreviar a escrita é coisa que se faz desde sempre. "Na Idade Média existiam os copistas, que eram especializados em fazer cópias de livros à mão. Nesses livros veem-se muitos apagamentos de vogais, com o único objetivo de tornar a cópia mais rápida e aumentar o número de cópias por dia."
(Alias, o próprio etc é uma abreviação da expressão em latim et cætera, que significa "e outras coisas," sabia? Você pode contar isso para a professora de português quando ela reclamar que você escreveu um "pq", ou "vc". Mas lembre que abreviações devem ser usadas com bom senso)
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